11 de mar. de 2011

O Macaco

Era uma vez um macaco que vivia numa floresta.
Andava de pé e tinha duas mãos que catavam pulgas, como andava a pé achava-se como as pessoas.
Ele tinha um rabo bastante comprido que baloiçava.
O macaco gozava das cobras que eram carecas, das tartarugas que não conseguiam correr, dos leões porque não conseguiam jogar à bola e dos elefantes que levavam troncos no nariz.
Os pássaros fugiam fartos da cantoria , o macaco queria ser famoso na cidade e queria participar em todos os jornais, na televisão e no rádio.
Foi andando aos pulinhos, pelo caminho e encontrou uma borboleta que pousou na sua orelha
O macaco disse à borboleta para sair da sua orelha, porque ela não tem licença.
A borboleta desapareceu dali à procura de flores que cheiravam muito bem, mas também não tinha cabeça para aturar um bicho que cheira muito mal.
Ele bateu palmas porque lhe obedeceram. A zebra tinha medo do macaco e começou a correr, porque sentiu um cheiro perigoso no ar, o macaco voltou a bater palmas por lhe obedecerem. Depois viu um peixe a nadar na água e mandou-lhe sair senão afogava-se mas e ele não saiu.
Fora de água, o peixe dourado saltava e o macaco dizia, agora já me agradeces!
E até o peixe morreu. O macaco achou que ia ser Presidente da República, porque era igual aos homens menos a cauda.
Chegou à cidade e o que viu primeiro foi um polícia, o polícia pegou nele e levou-o no colo, para o jardim zoológico e puseram num palácio onde não tinha muitas cordas, baloiços e um tronco.
E duas vezes por dia iam criados fardados levar-lhe bananas, maçãs, amendoins e água, os adultos e crianças andavam a tirar fotografias e ele sentia-se um verdadeiro rei.

Ana Rita, Filipa e Miguel

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