11 de mar. de 2011

Vou Ali e Já Volto


Ana Augusta, Leandro e Fábio

O Bicho de Conta

Era uma vez um bicho-de-conta que dizia que todos tinham dinheiro menos ele, então pensou em arranjar um emprego. Pôs-se à porta do seu buraquinho a ver quem queria empregar um bicho-de-conta e, apareceu-lhe o dono de uma escola o emprego que era professor de matemática, mas o emprego não durou nada, porque ele não sabia a tabuada.
Ele tentou arranjar emprego e, apareceu-lhe uma menina que pensava que ele sabia fazer contas de colar, mas não, o emprego não durou nada e tentou novamente. Na terceira vez apareceu-lhe o director de um banco, que pensava que ele era um especialista em contas de banco, mas o bicho-de-conta só conhecia as contas de areia, e por isso o emprego não durou muito, como os outros.
Depois apareceu um actor e perguntou-lhe se sabia representar. E o actor disse que ele sabia tanto como ele, e disse, que ia fazer de conta que arranjou um emprego e ganhou muito dinheiro e o bicho de conta apanhou folhas de árvores, depois utilizou-as para comprar uma árvore, um carocha, um avião, um comboio e gastou o dinheiro todo que tinha e rolou pela relva a baixo muito contente.

Marco, Joana e Andreia A.

O Macaco

Era uma vez um macaco que vivia numa floresta.
Andava de pé e tinha duas mãos que catavam pulgas, como andava a pé achava-se como as pessoas.
Ele tinha um rabo bastante comprido que baloiçava.
O macaco gozava das cobras que eram carecas, das tartarugas que não conseguiam correr, dos leões porque não conseguiam jogar à bola e dos elefantes que levavam troncos no nariz.
Os pássaros fugiam fartos da cantoria , o macaco queria ser famoso na cidade e queria participar em todos os jornais, na televisão e no rádio.
Foi andando aos pulinhos, pelo caminho e encontrou uma borboleta que pousou na sua orelha
O macaco disse à borboleta para sair da sua orelha, porque ela não tem licença.
A borboleta desapareceu dali à procura de flores que cheiravam muito bem, mas também não tinha cabeça para aturar um bicho que cheira muito mal.
Ele bateu palmas porque lhe obedeceram. A zebra tinha medo do macaco e começou a correr, porque sentiu um cheiro perigoso no ar, o macaco voltou a bater palmas por lhe obedecerem. Depois viu um peixe a nadar na água e mandou-lhe sair senão afogava-se mas e ele não saiu.
Fora de água, o peixe dourado saltava e o macaco dizia, agora já me agradeces!
E até o peixe morreu. O macaco achou que ia ser Presidente da República, porque era igual aos homens menos a cauda.
Chegou à cidade e o que viu primeiro foi um polícia, o polícia pegou nele e levou-o no colo, para o jardim zoológico e puseram num palácio onde não tinha muitas cordas, baloiços e um tronco.
E duas vezes por dia iam criados fardados levar-lhe bananas, maçãs, amendoins e água, os adultos e crianças andavam a tirar fotografias e ele sentia-se um verdadeiro rei.

Ana Rita, Filipa e Miguel

O Coelhinho Saltão


Gonçalo, Bárbara e Lara

A Mosca Atrevida



Ai que mosquinha gaiteira, trapaceira, negrinha, negrinha trigueira.
Um dia entrou pela janela da casa do Ricardo.
Deitava-se na almofada, petiscava do seu prato e bebia do seu copo.
Mas o Ricardo é que não gostava nada de a ver, quando isso acontecia ele sacudia a mosca e ela punha-se a zumbir.
Zum, zum, zum
Estou em jejum
Zum, zum, zum
Estou em jejum
O rapaz corria atrás dela com o mata-moscas, mas a mosca era esperta de mais para ser apanhada.
Um dia o Ricardo viu a mosca a tomar banhos de Sol e muito devagar foi buscar um livro para a matar. Mas a mosca esvoaçou enquanto o Ricardo partiu o vidro.
Ele tentou apanhá-la muitas vezes mas a mosca parecia que tinha olhos à frente e atrás.
A mosca como era atrevida seguia-o para todo o lado. Ricardo já estava farto dela e na escola já lhe chamavam:
Ricardo moscardo!
Ricardo moscardo!
Ricardo moscardo!
Ricardo não tinha sossego, ainda tentou convencer os pais a comprar insecticida. Ricardo, farto da mosca, tentou fugir, ia para Espanha.
Finalmente estava livre daquela mosca nojenta, ele estava bem, comia carne assada e tudo o que a hospedeira lhe dava, mas de repente ouviu aquela antiga canção:
Zum, zum, zum
Estou em jejum
Zum, zum, zum
Estou em jejum
Ricardo já não estava livre do insecto. A mosca divertia-se nas touradas porque gostava muito de lhe espetar o ferrão.
No último dia de férias foram visitar o parque natural. Eles viam os coelhos brancos a espreitar por entre os arbustos e a fazer corridas nas clareiras.
O pai propôs que o Ricardo fosse correr também, mas ele sentou-se.
Entre os ramos descobriu uma teia de aranha com uma aranha que parecia uma pedra e a mosca quis ser a primeira a ver, mas ao chegar à teia logo a aranha a apanhou. Na escola perguntaram-lhe pela mosca e o Ricardo disse que morreu.

Luís, Jéssica e Andreia Ribeiro