17 de dez. de 2009

"As andanças do senhor Fortes" de António Mota pela turma C

Era uma vez um senhor chamado Fortes que vivia numa cidade. Ele tinha uma mala castanha e pesada onde guardava coisas finas e delicadas. Um dia, cansado da cidade, do fumo, do barulho dos carros e de não conseguir vender nada, decidiu ir para uma aldeia tentar ter uma vida melhor.

Após mais de quatro horas de viagem, o senhor Fortes chegou a Loivos. Era uma aldeia com caminhos esburacados, onde não havia trânsito nenhum. De repente, ouviu umas campainhas que lhe faziam lembrar meninos a fazer corridas de bicicleta. Mas estava enganado, era o barulho dos chocalhos de um rebanho. Chamou o pastor e foi ter com ele. Falaram sobre as suas vidas e, como estava a ficar tarde, recolheram os animais e foram para casa do pastor Arnaldo.

O senhor Fortes ficou muito admirado por ter entrado com eles na casa uma das cabras. Era a cabra Ricardina. O pastor Arnaldo contou-lhe o que ela fazia e depois de terem comido, ele pegou na sua flauta mágica e a cabrinha começou a dançar. O senhor Fortes gostou imenso e bateu muitas palmas. Depois foram dormir.

Os dias foram passando e eles ficaram muito amigos. Mas o senhor Fortes estava a ficar farto daquele silêncio todo da aldeia. Sentia falta de ver muitas pessoas e do barulho da cidade e convidou o seu amigo Arnaldo a deixar a aldeia e ir com ele.

Partiram os dois com a cabra Ricardina para a Vila dos Carvalhos Velhos porque lá havia uma grande festa onde iam muitas pessoas. Assim, podiam ganhar dinheiro fazendo o espectáculo com a cabra Ricardina e vendendo as peças finas e delicadas do senhor Fortes.

Quem não gostou do espectáculo foi o senhor Benjamim, porque começou a perder clientes. Foi falar com os artistas e convidou-os para fazerem parte da sua companhia de circo. Eles aceitaram e puderam, deste modo, ganhar dinheiro, andar de terra em terra até chegarem a Vila do Conde para o pastor Arnaldo poder finalmente conhecer o mar.

15 de dez. de 2009


Ilustrado por Fábio

Desejamos um Feliz Natal para todos aqueles que nos visitam e nos mimam com os seus tão simpáticos comentários, com aquelas palavras que nos dão alento e incentivo para continuar a publicar os nossos trabalhinhos.

Podem ouvir a nossa selecção de músicas de Natal
AQUI

Quadras de Natal

O Menino Jesus
Nasceu em Belém
Numa linda cabaninha
Que São José tem.

Numa noite fria
Estamos nós à lareira,
Esperando que o Pai Natal traga
As prendas à nossa beira.

Margarida


É noite de Natal,
Vou pôr uma meia na chaminé
O Pai Natal quando vier,
Vou ver se estou a pé.

Vou ver se estou a pé,
Para o ver chegar.
Se ele não vier,
Para o ano vai ter que pagar.

É noite de Natal,
Bolo-rei vou provar,
A quem a fava calhar,
Este ano vai ter de pagar.

Marco


Nesta noite de natal
Desceste pela chaminé
E puseste a prenda de natal
Na minha bota, onde vou meter o pé.

Liliana Sá

3 de dez. de 2009

PROVÉRBIOS POPULARES - DEZEMBRO

Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estilo.
Em Dezembro, treme de frio cada membro.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
Nuvens em Setembro, chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Descansa em Dezembro para trabalhares em Janeiro.
Dezembro quer lenha no lar.
Em Dezembro a chuva e em Agosto a uva.
Em Dezembro lenha e dorme.
Dezembro molhado, Janeiro geado.
Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes.
Em Dezembro ande o frio por onde andar, pelo Natal há-de chegar.
Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
Em Dezembro quem vareja antes do Natal, deixa azeite no olival.
Em Dezembro, dos Santos ao Natal é Inverno natural.
Não há em Dezembro valente que não trema.

Marco, Margarida e Miguel